Usando pintura digital para um novo visual de “Aquilo que o Oceano traz!”
Digam o que acharam, pois todas opiniões serão consideradas para a futura versão webtoon, em formato digital e colorido.
Por exemplo, podem dizer que tipo de arte vocês acham que combinam com “Aquilo que o Oceano traz”, webtoons e mangás são inspiradores.
Vou adorar saber a opinião de vocês!
Clique aqui para ver esse novo começo e uma ótima semana para vocês!!!!
Um dos exercícios de desenho que mais gosto hoje em dia; toma só 15 minutos e dá para fazer em qualquer lugar.
O site quickposes tem um enorme número de imagens de modelo vivo – pessoas posando para foto, com ou sem roupa – que você pode ver na forma de slideshow. Você pode escolher o tempo para cada foto e quantas quer por sessão.
Ou seja, um pouco de tempo, internet, papel e lapis já permitem você desenhar todo dia!
Se no final das fotos você gostou mais de uma ou de outra, você pode voltar nela e ficar o tempo que quiser. Além disso existem algumas coleções pré-prontas: guerreiros, atletas, só mãos, animais, paisagens, etc.
Exemplo de desenhos 60s:
Caso você nunca tenha tentado desenho dinâmico, algumas dicas:
– comece com a linha de ação;
– preocupe-se com mais impressão geral e menos com anatomia ou forma;
– esqueça a borracha!
Use o que tiver à mão, mas existem alguns materiais mais agradáveis de usar.
– giz de cera, ou pastel, tenha cores variadas;
– papel jornal, ou qualquer um grande e barato.
Se quiser saber mais é só deixar seu comentário com perguntas.
Até a próxima!
Há muito tempo me interesso pela Coréia do Sul, mas ainda mais nos últimos anos pois grande parte dos melhores quadrinhos são feitos por eles.
Os chamados Webtoons ficaram populares graças a plataformas como LINE e Naver. As vantagens são inúmeras, vou citar algumas:
Para começar a se divertir lendo em inglês, sugiro este link:
Os títulos que sigo atualmente, no genero feminino/romance:
Siren’s lament, Cheese in the trap, I love Yoo, Big Jo, Kind of confidential, Gourmet Hound, Super secret, Athena complex.
Enjoy!!
Os ateliês de desenho da Schoolism foram EXCELENTES!
Superaram minhas expectativas em muitos sentidos: a quantidade de informação é astronômica, os professores são assustadoramente habilidosos, além de ser uma oportunidade para conhecer muita gente do ramo.
E foi o motivo de eu parar de atualizar o blog, pois passei o último ano aprendendo desenho ativamente. Schoolism online classes e Syn Studio se tornaram meus templos. Vou escrever mais sobre o assunto no blog a partir de agora.
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No fim de semana dos dias 12 e 13 de março de 2016, tivemos um total de 6 ateliês de três horas cada:
Gestos de Personagens com Louis Gonzales (Pixar)
Estrutura da Imagem por Luc Demarchelier (DreamWorks)
Composição de Imagem com Nathan Fowkes (trabalhou na Disney e Dreamworks ao mesmo tempo. Não é para qualquer um…)
Concepção de Personagem (Character Design) com Stephen Silver (já trabalhou para Disney e Nickelodeon)
Concepção de Personagem com Daniel Arriaga (Pixar)
Roteiro Visual (Storyboard) com Kris Pearn (Sony Pictures)
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Embora eu coloque aqui um pouco do que aprendi em aula, sem dúvida vale a pena aprender direto com os mestres:
As aulas de do Louis Gonzales chegaram a me trazer lágrimas aos olhos, juro para vocês. Senti-me perfeitamente atraída pela fluidez dos traços que definiam o movimento dos personagens, maravilhei-me em ver como movimentos complexos poderiam ser traduzidos em poucas linhas, gargalhava por dentro com as silhuetas que trabalhamos em classe e, finalmente, surpreendi-me com meu próprio avanço no curto espaço de tempo.
Primeiro, linhas e formas podem passar sentimentos. Por exemplo, linhas curvas passam a sensação de fluidez e continuidade, enquanto que linhas cheias de ângulos agudos passam uma sensação de tensão e agressividade:
Primeiro, é importante tentar descrever o movimento começando por uma linha que descreva seu sentido geral. Nada a ver com anatomia! Alguns exemplos:
Depois, é possível completar mais esse movimento dando um volume, um peso. Um leve desequilíbrio desse peso para a direita ou para a esquerda sugere dinamismo:
Para esplicar melhor o que quero dizer com ‘dinamismo’. Se uma forma está perfeitamente centralizada, dá a sensação de parada. Se ela esta inclinada para um lado, parece que se move. Um pouco de desequilíbrio dá mais vida para o desenho.
Finalmente chega-se às silhuetas:
É possível também fazer algumas escolhas para aumentar o enfoque na parte que queremos da figura. Cada figura conta uma história, então cabe ao artista fazer escolhas para melhorar sua “narrativa”. Por exemplo: os braços podem ser utilizados para enquadrar a cabeça, ou um objeto utilizado para dar mais ênfase na ação.
E tudo isso foi só o primeiro ateliê! Mas não se preocupe, não tenho tantas anotações das outra palestras 😉
Song of the Long March ou Chang Ge Ching é um manhua (comic chinês ou mangá chinês) histórico, josei (direcionado para o público feminino). Meu favorito há alguns meses.
Trata-se da história de uma jovem princesa que se vê vítima das lutas pelo poder na China antiga. Com sua família morta num golpe, ela disfarça-se de rapaz para despistar seus inimigos. Com sua inteligência e perspicácia, ela sobrevive nas condições mais inusitadas e organiza aliados para retomar seu lugar no palácio imperial.
Ótimas razões para se ler o mangá:
Acho tudo ótimo neste mangá, exceto que ele ainda não terminou. Mas a publicação continua e espero ansiosamente cada capítulo.
Quando contamos uma história, ela precisa ser interessante.
Óbvio, certo?!
Bom, nem sempre. Uma história ser interessante implica muitas coisas, hoje quero falar do artifício do pescador: o exagero! Afinal ele pescou um peixe deeeeste tamanho, a luta foi intensa, a vara quase quebrou e finalmente o peixe foi derrotado. Quando finalmente o peixe vira refeição, ele parece que encolheu desde o dia que foi pescado e está a metade do tamanho…
Ei, meu pai é pescador. Se não conhece nenhum, recomendo o filme “Peixe Grande e suas histórias maravilhosas”. Não é exatamente sobre um pescador, mas você vai entender o que quero dizer ;D
Tudo isso para falar que, ao escrever um mangá, contamos uma história graficamente. Para torná-la mais interessante, nós exageramos. Um dos aspectos a exagerar são as expressões faciais, meu assunto de hoje.
O exagero das expressões faciais torna mais fácil para o leitor entender o que se passa, pois nos quadrinhos não podemos colocar o tom da voz ou a sequência de movimentos daquela expressão. Um desenho é um momento congelado no tempo e em um único quadro é necessário resumir toda uma situação.
Não só isso, cada desenho precisa ser interessante e as expressões mais caricaturais surtem um ótimo efeito.
Quero demonstrar com um pequeno teste que fiz para o personagem Darumã:
Desenhei essas expressões típicas, elas estão claras para expressar o que o personagem sente, portanto são ‘funcionais’. Na primeira ele está espantado: boca aberta, olho arregalado, sobrancelha alta. Na segunda ele mostra um sorriso malandro, de canto de boca; a diferença nas sobrancelhas dá a impressão de que está piscando, mesmo ele não tendo um olho. Na terceira, dormindo: olhos fechados, sobrancelhas relaxadas, bolha de baba saindo da boca (que é um exagero na maioria das pessoas).
Mas olha a diferença quando a gente exagera a expressão… O desenho fica mais interessante:
Coloquei os dois perto para comparação. No segundo desenho em que ele está espantado, desenhei a boca muito maior do que a cabeça permitiria, empurrando os olhos e sobrancelhas ainda mais para cima. Embora pouco mudou, o resultado é um desenho mais expressivo, mais engraçado, mais interessante.
Agora a expressão dormindo:
Desenhar o “biquinho” e aumentar o tamanho da bolha de baba são pequenas coisas que deixam o desenho mais engraçado. Os olhos não apenas parecem relaxados, mas passam a impressão de que ele sonha com algo bom.
Pouco esforço, mas uma grande diferença.
Um grande abraço!!!
Olá!!
Finalmente notei que o blog se distanciou demais do objetivo inicial dele que era um espaço para aqueles (e para mim, especialmente) que querem se aventurar a fazer mangá amador.
Tenho mexido muito com pintura digital e ainda que a maioria das imagens estejam ligadas à quadrinhos com um estilo que se aproxima bastante ao dos mangás em geral, percebi que meu velho mangá ficou lentamente de escanteio.
Mesmo com minha meta de um post por mês, o mangá não avançou porque eu sempre tenho um novo desenho digital para publicar ao invés do mangá.
Provavelmente vou terminar o primeiro capítulo (nem que eu demore 100 anos!) do “Aquilo que o Oceano traz”, as mini estórias do daruman, assim como alguns tópicos que eu já tinha iniciado. Depois o blog deve ganhar um novo rumo para o webtoon; realmente é muito mais fácil fazer os desenhos no computador… se não na velocidade dos traços, certamente o é nas correções e na estocagem de materiais.
Dito tudo isso, vou excluir alguns posts durante os próximos meses e editar outros. Se sentir falta de algo que achava interessante é só falar que eu coloco de volta.
RECADO IMPORTANTE: devido a uma tosquice da minha parte, todos meus comentarios anteriores foram perdidos! Irrecuperaveis… Sinto muito. Tentatei re-responder aos poucos.
Abraços!
Olá!!
Embora quisesse muito que meu próximo post fosse sobre os ateliês da Schoolism, o post ainda está em construção por ser beeeem longo. De quebra, faço este sobre uma das consequências dos ateliês: comecei a aula de photoshop da Schoolism.
Ela vai num passo mais acelerado que a da Melies. Não é uma diferença em qualidade, mas acho que cada uma serve para um publico diferente.
Conceitos que vi na quinta aula da Melies, vi na segunda aula da Schoolism: Blend Modes.
Bom, para ambas as aulas, escolhi o mesmo personagem para desenhar. Claro que a prática do primeiro curso ajuda no resultado do segundo curso de pintura digital.
Apesar da aula basear-se no uso dos tons de cinza, escolhi utilizar tons de vermelho e azul para treinar o uso de cores de um modo geral (sou péeeeessima com cores!!).
Primeiro, testei a pose do conde pandulinha usando conceitos do ateliê de Gestos de Personagem: exagerando o movimento para ajudar na sua expressividade. Testei algumas poses:
Depois fiz a silhueta com base no desenho anterior do Conde Pandulinha:
Desenho “pronto”:
Ainda assim, não estava interessante o suficiente. Decidi inclinar mais o tronco todo, o que resultou na versão final do desenho:
Finalmente, passei ao uso de muitas camadas de “multiply” para obter o desenho com sombra:
Pois é, simples como o título descreve.
Existem muitos e muitos cursos por aí, alguns a gente pode fazer de graça se tiver a disciplina. Dica da revista Galileu.
Abs!
Yup, finalmente comprei e estou lendo este livro.
Ele me foi recomendado diversas vezes: pela Amazon a cada vez que eu pesquisava livros de desenho, na Quanta e na Melies.
Se for comprar, preste atenção na edição do livro e do caderno de atividades!!! Eu não sabia e comprei a 3a edição do livro, mas a 2a edição do caderno. O resultado é que existem lições que mudaram de uma edição para a outra e as aulas ficam um pouco bagunçadas.
Da última vez que me foi recomendado, o Professor me sugeriu fazer todas as lições do livro, passo-a-passo. Resolvi seguir o conselho, estou adorando e recomendei para a família!
Isto acontece porque uma das propostas da autora é a de que desenhar é um jeito barato de estimular o hemisfério direito do cérebro, cujas atividades são menos valorizadas pela nossa sociedade.
O hemisfério esquerdo controla o lado direito do corpo e é amplamente relacionado com a capacidade de raciocínio, a razão e a lógica.
O hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo e está associado a atividades mais intuitivas e artísticas, dentre elas, o desenho.
Portanto, a autora sugere que desenhar é um meio barato de estimular o lado direito do cérebro, ao invés dos diversos artesanatos caros de hoje em dia; para citar alguns: scrap book, pearl beads, esculturas com seus diversos materiais…
Para desenhar você precisa de lápis, borracha e papel. O resto é só diversão.
Logo de cara, ela pede para você fazer um autorretrato com data e um desenho da própria mão. Eles vão ser comparados com seus próprios desenhos ao final de todas as lições: uma excelente forma de você acompanhar seu progresso.
Seguem os meus:
Desenhei durante a madrugada, então não conseguia ver metade do rosto.
Acho a ideia legal, porque eu não era capaz de perceber se eu tinha evoluído durante meu primeiro curso de desenho, quem me disse que melhorei foram minha irmã e meus amigos. Assim, você tem uma referência.
E outra: a competição é com o nosso passado e não com mais ninguém! De novo: o que vale é o SEU antes e depois!
Claro que, se achar divertido (como eu) compartilhar seu progresso, vamos juntos fazer o curso e trocar desenhos!!!
Sério mesmo, adoro quando o pessoal me manda desenhos e sugestões.
Exercícios com desenhos de ponta cabeça:
Parece que tenho uma tendência a sair do papel. Como comecei ambos dos desenhos dos pés para a cabeça, bom… tirei alguns escalpos.
Os exercícios continuam, agora com o uso do picture plane (o plástico com linhas guias marcadas):
Primeiro desenho de mão usando picture plane, mas passando as marcas diretamente para o papel
Usando picture plane e com meu filho no colo, o que dificultou um pouco a deixar o modelo estável. Mas tudo isso é desculpa para o meu desenho mal feito 😛
Segurando um objeto 1
Desta eu finalmente gostei do resultado. Início de novembro.
Usando picture plane, desenho de uma flor que ganhei. Adicionei as luzes semanas depois, logo antes de tirar a foto.
Depois disso tem uma grande diferença entre os dois livros (2a e 3a edição), vou colocar as fotos durante o mês da cadeira desenhando o espaço vazio e a de um objeto da casa (meus pincéis de sumiê).
Grande abraço!
inimangaka 