Aniversário de gente (quase) grande! – parte 2

Precisei dividir o post porque era emoção demais. O grupo tia+irmã me deram de presente…

Curioso/a, já?

Um conjunto de canetas COPIC de 72 cores!!!!!!!!

Coisa liiinda! Ah, é tão legal que faltam palavras para descrever todas as emoções! Namoro a compra das copics há anos (como dá para notar no post Copic no Brasil!!!), ouço tudo de bom sobre elas da minha irmã há anos, leio tudo de bom sobre elas na internet há anos, profissionais sempre recomendam as markers da copic como as melhores no mundo. E, agora, eu tenho 72 delas!

Ganhei o conjunto 72D, com vários tons de pele (gente, lembra o sufoco de fazer a cor-de-pele em giz pastel na capa?), cores vibrantes, cores e mais cores para tanta coisa! E este é só o começo.

Como ganhei ontem e minha semana está um tanto corrida, fiz apenas um queno teste na Keiko SD (originalmente do post Testando canetas nanquim). Utilizei cores vibrantes para a roupa e para a ponta do cabelo porque imagino ela assim, alto-astral, animada, sem medo de chamar a atenção, sem medo de ser ela mesma a cada momento. Segue o desenho pintado:

Gente, as copics são muito fáceis de usar. Passe uma camada e você tem a cor mais clara, passe mais algumas para fazer uma sombra leve e utilize uma nova cor para aumentar o contraste. Em cima da cabeça da Keiko, as diversas marcas devem-se ao testar as cores antes de utilizá-las.

Acho que dá para notar os diversos tons de pele disponíveis, de cores mais rosadas para mais amareladas, com direito a outros tons próximos para fazer algum detalhe.

Se o desenho ficou mal pintado, deve-se à minha incompetência mesmo, porque as copics são demais! Achei que a sombra do rosto ficou estranha e o cabelo merecia mais cuidado, mas ainda tenho mais desenhos SD para estragar  😛

É muito gostoso utilizar as copics. No início, pensei que ficasse alguma marca feia ao sobrepor os traços de uma mesma caneta, mas não me deu essa sensação, não. Tive mesmo a impressão de usar um pincel para pintar, como se fosse uma tinta guache bem leve escorregando pelo papel. Com menos versatilidade que o pincel, mas com uma técnica muito intuitiva que a gente aprende desde o maternal com as primeiras canetinhas coloridas.

O próximo post deve ser de um videozinho pintando o SD da Ellie com as copics.

Só alegria! Beijão a todos que acompanham, ou caíram por acaso no Blog, e até mais!

 

(18/out/2014)

Um dos primeiros desenhos que fiz depois de mudar de país. Nenhum personagem de lugar nenhum, apenas deu vontade de desenhar. Eu queria um desenho leve e acho que as pétalas de cerejeira, a roupa semi transparente esvoaçante, os cabelos curtos são um reflexo disso.

 

Screen Shot 2014-10-18 at 4.00.01 PM

Do papel para o computador é sempre um problema. Tentei ajustar as cores, mas elas estão bem mais intensas que no original.

Posso dizer que o desenho maior deixa mais evidente a diferença da copic para outros instrumentos de colorir. Verdade que é mais fácil que guache ou aquarela, mas tem     seus truques.

É possível sobrepor traços das cores claras e, fazendo direito, deve ficar homogêneo. Contudo, acabei com a minha caneta “azul porcelana pálido” e o céu parece um algodão doce…

Ah, e mesmo usando uma folha um pouco mais grossa (canson – foundation series 115 g), apareceram borrões de cores do desenho atrás da página (avermelhado no canto superior direito, amarelados em geral).

Aniversário de gente (quase) grande! – parte1

Olá a todos!

Há uma semana foi o meu aniversário e os presentes foram tãããão legais! Ainda não testei tudo, mas já dá para dar um gostinho do porvir.

Primeiro, o presente que eu me dei (egocêntrica, não?): um tablet de desenhar no computador da WACOM!

Esta marca de tablet (ou mesa digitalizadora) me foi recomendada pelo pessoal do curso de desenho, incluindo professores e profissionais que desenham direto no computador. Comprei no mercado livre por pouco mais de R$330,00 (com envio, em out/2012).

Ainda estou muuuuito tosca. Fazer qualquer traço direto no computador parece exigir prática. Meu primeiro teste foi assim:

Tentei escrever, sem muito sucesso. No canto inferior esquerdo são testes com um tipo de função marker e a função borracha.

Problema de comprar o tablet na versão mais barata (modelo Bamboo): a área de desenho é minúscula, do tamanho de uma A5, marcada em vermelho na figura abaixo:

Se quiser ver os outros modelos, tente no link a seguir. Tem tablets de vários tamanhos e com caracteríaticas diferentes, desde produtos para iniciantes quanto para profissionais (e também para profissionais que já têm uma grana acumulada):

http://pt.wacom.com/pt/products

O uso do tabelt difere bastante de qualquer outra coisa que tenha usado para mexer no computador. Eu uso iMac e adoro os mouses inteligentes, a touchpad, mas não tem nada a ver com o uso do tablet.

Mesmo com o programa alisando o traço (corrigindo parte do tremor natural da mão), a gente ainda treme um bom tanto.

Outra coisa é que é necessário pensar nesse retângulo da área útil como se fosse equivalente à tela do computador. Ou seja, se você marcar um ponto no canto do tablet, você estará selecionando um ponto no canto da tela. Acho que isso deve ficar fácil com o hábito. Já notei da diferença entre a primeira vez e a segunda vez que usei o tablet.

Mais um presente que ganhei, porque minha irmã tinha uma cópia repetida do livro:

Um livro para Mangakas iniciantes escrito pelo Akira Toriama! Para quem não sabe, o Akira Toriyama é o criador de Dragon Ball e Dr. Slump. (Obrigada, Gaby!)

Apenas comecei a ler mas já deu para ver que o livro é divertido, com o mesmo humor trash característico do autor. Uma das vantagens é que ele está em português e utiliza um método didático bastante comum nesses livros didáticos de mangá: ele ensina na forma de quadrinhos, então você aprende se divertido, lendo uma estória.

Ainda tem a parte 2 dos presentes… ah, como é bom ganhar presente de aniversário!!

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Acréscimo ao post: acabei de ler o livro no dia 7 de nov/2012.

O livro é dividido em três partes: a primeira com informações sobre paginação, criação de estórias, desenho, organização dos quadros e afins; a segunda parte é composta de diversas páginas de mangás feitos por iniciantes, corrigidas pelo Akira Toriyama; na terceira parte ficam dicas de como desenhar alguns personagens do próprio autor.

O livro é divertido, com seu humor peculiar, tem muitas dicas interessantes e muita informação útil; contudo ele passa rápido demais por estas informações durante a primeira parte. Ele fala um pouco de tudo, mas apenas um pouco. Por exemplo, em dois quadros ele explica tudo sobre passar o preto no mangá.

Minha parte favorita do livro foi quando ele corrige os trabalhos iniciantes. Ele não é prepotente, nem exageradamente minucioso, ele corrige dando mais dicas, dicas excelentes de erros que nos são comuns e por isso elas são preciosíssimas. Por esta parte, o livro é um “must have”!

Abraços e bom fim-de-semana!

Copic no Brasil!!!!

Só quero compartilhar a alegria da copic ter um site brasileiro. Segue o endereço:

http://www.copic.com.br/
Por enquanto, eles vendem apenas canetas em tons cinzas.

Para que nunca ouviu falar em Copic, é uma caneta tipo marcador especial para ilustração e muito utilizada por mangakas para colorir. São caras, mas bastante práticas de usar. Possuem duas pontas, uma tipo marcador grosso mesmo, outra ponta como se fosse um pincel arredondado. A quantidade de cores é estonteante! (pena que os preços também são ><)

Muitas pessoas consideram que são o melhor produto do tipo no mercado.

Aliás, lembra quando falei da minha dificuldade com as cores de pele no post Capa em giz pastel?

Olha um dos conjuntos da copic que estou namorando:

http://www.amazon.com/Copic-Markers-9-Piece-Ciao-Manga/dp/B001SDCDK8/ref=pd_sbs_op_2

Capa em giz pastel – dificuldades com a cor-de-pele

Olá, há quanto tempo!

Como disse anteriormente, estou muito lerda para desenhar. No momento, estou colorindo a primeira capa com giz pastel.

Há anos eu não mexo com isso! Fui desenterrar a caixa de giz pastel que ganhei da minha irmã uns 10 anos atrás, uma caixa linda da Faber Castell:

Comecei pelo farol, afinal não teria muito erro. Usei um marrom avermelhado para as listas e tons de cinza para fazer a sombra das partes brancas, riscando o giz pastel direto na folha e espalhando a cor com cotonete (aquele que a gente compra em farmácia mesmo!).

O primeiro desafio foi fazer a cor-de-pele… Por que não existe tons de pele nas caixas de cor?!!! Isso é um erro enorme dos fabricantes. Desde criança eu me revolto com isso. Enfim…

Cabia desenterrar as memórias de composição de cor, lembrando que cor de pele é muito branco com um pouco de amarelo e um tiquinho de vermelho. Testei todos os tons amarelados e todos os tons avermelhados para escolher quais entrariam para compor minha cor de pele.

Com um estilete, raspei os giz pastéis num potinho e misturei bem:

Do lado direito estão os três gizes que utilizei, embaixo, uma das cópias da capa onde testei os tons dos gizes, do lado esquerdo encontra-se o pózinho cor-de-pele (acredite se puder!).

Usei essa primeira cor em todo o rosto do Mizutani, forçando mais nas partes que eu queria que ficassem sombreadas. Contudo, achei que quase não tinha contraste. Assim, para reforçar as sombras, raspei mais um pouco do bege e do vermelho-cereja e misturei novamente. Até o momento, eu gostei do resultado. Não sei se a cor da pele dele ficará harmoniosa no conjunto, depois de adicionadas as demais cores.

A foto deformou um pouco a imagem, mas acho que dá para notar o uso de cores. Na orelha, reforcei mais uma vez a sombra com marrom escuro.

Dicas: usar as cores claras antes das escuras, dá para apagar giz pastel, usar o pó sem passar o giz diretamente na folha deu um aspecto mais uniforme para a coloração do desenho, o primeiro lugar que usar o pó ficará mais escuro, força sobre a presença de pó também escurece a cor.

Testando canetas nanquim

Caso não saiba o que são canetas nanquim, veja o post Canetas x Penas.

Cá estava eu pensando o que fazer com uns SDs que desenhei dos personagens do Aquilo que o Oceano traz, quando olhei para as minhas canetas nanquim descartáveis… olhei 6 canetas e 6 desenhos SD… uhm…
Daí foi fácil, um desenho por caneta, comparando o efeito de cada caneta, que tal?
Vamos começar pela Micron 005, a Micron mais fina que achei para comprar, com um SD da Keiko de vestidinho:

Depois, a Micron 01, numa imagem da Ellie andando de bike:

Essa sereia é a sereia que aparece no final da introdução e que não tem nome ainda (tem personalidade, sei que peixe que é, mas fico devendo o nome dela  :P), feita com Micron 03:

A Ellie se apoiando no farol, feita com a Stabilo 04:

A sereiazinha de novo, agora feita com Micron 08. Borrou um pouco… aparentemente quanto mais grossa a caneta, mais demora para secar. Tomarei mais cuidado uma próxima vez:

E a última não é exatamente uma caneta nanquim, mas tenho usado a Uni-ball 1 para fazer a margem dos quadros (ver páginas 3 e 4 do Capítulo 1). Desenho da Keiko de uniforme escolar:

Finalmente, todas elas, lado-a-lado, assim fica bem evidente a diferença entre as canetas:

Não tem muito caneta melhor que a outra, o mais importante é que ela seja útil para o que você precisa. Pessoalmente, parece-me que me adapto melhor com as canetas mais finas. A 005 é especialmente útil para completar algum detalhe feito à pena, para últimos retoques no nanquim  do mangá. A 08 é utilizada por mangakas para fazer as bordas dos quadros; devo usar da próxima vez, mas é que comprei ela recentemente  hehehe

Linhas de ação

O que são linhas de ação?

São linhas feitas no quadrinho para darem a impressão de movimento. Podem ser um monte de linhas feitas das margens do quadrinho para o centro ou para o foco da ação:

Skip Beat -vol.1

Podem ser linhas paralelas, para dar a impressão de que a pessoa está correndo, por exemplo:

Skip Beat -vol.1

Você pode pensar: “puxa, mas é só um monte de linhas, que coisa boba de fazer”. Te digo que não, fazer isso é um terror!

Fiz alguns testes e achei um porre, finalmente resolvi fazer pela primeira vez a sério.

Primeiro, apoiei o desenho final sobre um apoio (no caso, sobre a mesa de corte) e coloquei uma tachinha onde seria o centro das minhas linhas de ação:

A imagem acima está um pouco defasada, porque lembrei de tirar a foto depois que já tinha começado o desenho das linhas (oops!), mas acho que dá para entender.

Depois, arranje uma régua com moedas grudadas atrás. Isso é para a régua não encostar diretamente no papel, evitando que a tinta escorra:

Em geral não precisa de tantas moedas, mas sou meio exagerada mesmo.

Não sei se dá para fazer com caneta nanquim. Parece-me que é o tipo de trabalho que é melhor fazer com pena, já que você quer fazer traços irregulares, com espessuras diferentes. A pena G é perfeita para isso (na foto acima).

A distância entre as linhas também é diferente para cada linha, assim como o comprimento. Tente fugir de padrões, evite linhas seguidas de mesma espessura e formato, tente dar um ar de aleatoriedade para as linhas.

Apoie um lado da régua na tachinha, comece a linha na margem do quadrinho e siga com a linha para a direção da tachinha (de fora para dentro), afinando a linha no final.

O resultado foi esse:

Se quiser, compare com o resultado feito no computador no post Quadrinho sobre mergulho passo-a-passo.

Agora para os problemas de fazer isso na mão. Cada tipo de erro foi circulado com uma cor diferente na imagem abaixo:

Em vermelho: a tachinha escorregou e a régua escorregou em cima de um traço que eu acabara de fazer, borrando tudo. Ai, que ódio!

Em azul: comecei a me apressar no final (ansiedade é um lixo) e soltaram uns pinguinhos de nanquim sobre a folha.

Em verde: um traço ficou mal feito porque a pena estava com pouca tinta e fiz um outro traço por cima. Essa é a caca resultante.

Seguem minhas considerações finais:

a) é mais rápido fazer linha de ação com a pena do que eu esperava. Foram uns 20 minutos tirando foto e tudo o mais.

b) a pena G realmente foi bem adequada para isso, mas é importante sempre carregar a pena. A cada dois ou três traços eu mergulhava ela novamente no nanquim.

c) a pressa é inimiga da perfeição, como sempre. Os erros apareceram mais no final do desenho das linhas de ação, quando fiquei impaciente para terminar a atividade.

Abraços e até a próxima!

Manequim

Comprei meu primeiro manequim de madeira. Uhu!!
Eu sempre sonhei em ter um desses, sabia? Meu avô adorava desenhar e ele tinha um lindo, de madeira escura, enorme no escritório dele, perto da janela. Toda vez que minha irmã e eu passávamos pelo escritório, era irresistível mudar o boneco de posição (além de bicar a espuma da cerveja do meu avô  hehe). Agora, o manequim do meu avô foi herdado pela minha talentosa irmã (sem exageros, os desenhos dela são o máximo, pena que ela raramente termina algum).
Antes das minhas férias, com o carro já cheio, resolvi passar na Casa do Artista – loja de produtos artísticos aqui em São Paulo –  para comprar alguns materiais requisitados pelo curso de desenho que estou fazendo. Pincéis, canetas nanquim, essas coisas.
Não resisti, resolvi perguntar o preço dos manequins de madeira. E quase todos eles custavam em torno de 30 reais. Ah, delícia! Peguei um tamanho intermediário, que dá para ver o que preciso e também é fácil de transportar. Segue a foto do meu lindo manequim, já com uns rabisquinhos para demarcar a posição dos olhos, nariz e boca  😛

A posição foi para fazer o desenho que está no papel logo em baixo do manequim, para a estória da Watcher (mencionada no post Feriado em Campos). Eu estava em dúvida sobre como e se seria visível o braço direito dela.

Achei que a foto ficou legal porque a sombra do manequim ficou na posição da mulher no desenho.
Sobre o desenho, pretendo terminá-lo depois de rever Herói. Um filme chinês belíssimo produzido pelo Tarantino. Porque eu quero que a personagem vista apenas longos lenços esvoaçantes e o filme é cheio dos tecidos para todos os lados. Os tecidos representam como ela é presa a seus deveres, mesmo ela parecendo à solta no vento, ou melhor, contra o vento do destino. (gente, ADORO viajar na maionese. Deixa, vai, por favor O.O )

A volta da “blue mage”

Há muitos anos atrás, no meu segundo ano de faculdade, acabaram-se as tintas da impressora de casa exceto pela tinta azul. Por mais de mês, tudo o que eu imprimia estava em azul: trabalhos, regras de jogos, manuais, fichas de personagem… tudo. Como eu jogava Magic The Gathering no grêmio, o evento resultou em um novo apelido para a minha pessoa: Blue Mage.

Lembrei disso porque, atualmente, todos meus desenhos começam em azul. O grafite azul é bastante utilizado por mangakas para esboçar a estrutura geral do desenho, como linhas de perspectiva, proporções anatômicas, esqueleto das figuras humanas. Isso porque o grafite azul não aparece quando o desenho é “scaneado”.
Além disso, se usar primeiro o azul e depois o grafite comum, perceberá que seu cérebro faz uma forte distinção daquilo que foi desenhado com cada uma das cores. O grafite acaba chamando mais a atenção.

Segue um exemplo recente, o rascunho do roteiro de um episódio da estória do Darumã, mencionado no post Ideia, tema, estória, episódio. Na primeira imagem Darumã vê que tem um companheiro e que a Mia está se preparando para viajar, na segunda página o segundo Darumã fala como foi comprado, terceira página mostra ela fazendo o pedido, quarta página mostra a passagem dos três dias, finalmente a conclusão da estória em que o segundo Darumã ganha o olho e faz inveja para o primeiro Darumã:

Fica a dica. Abraços!

Prévia, próxima e outras renovações para o futuro

O inimangaka hospeda hoje quase 50 posts e 9 páginas.

Se a organização maluca que eu pensara no início fora suficiente num primeiro momento, agora não é mais. Quanto mais posts, mais claro fica que as categorias estão confusas, porque mais e mais tenho dificuldade de categorizar os meus posts.

A primeira categoria a nascer foi “Recomeçando a desenhar”. Esta deve ficar. Devo quebrar a categoria “livros e dicas”, restringido-a a “livros recomendados”. A categoria “materiais” talvez desapareça, assim como a categoria “props” para originar uma sessão de “artifícios para desenhar”. Provavelmente manterei as categorias “screentones e carimbos”, “capas e entrecapas”, “elaboração de personagens” (talvez mudando para “construção dos personagens”) e “mangás admirados” (talvez mudando para “mangás recomendados” ou fazendo um grande grupo de “sugestões de leitura”). Definitivamente aceito sugestões.

No futuro também pensei em já editar o mangá em duas versões de línguas, portugues e inglês.

Por enquanto, as mudanças foram mais simples. Resolvi organizar as páginas do mangá e colocar links no final de cada página para ir para a página anterior e para ir para a página seguinte. Como o tema ainda é o mangá Aquilo que o oceano traz, gosto de colocar coisas que lembram o mangá; então, o ícone que serve de link para as mudanças de página são duas arraias, uma indo para a esquerda (para voltar a página), outra indo para a direita (para seguir adiante). Seguem as imagens:

Fiz à lapis a partir de umas imagens encontradas pelo google images. Usei pena G pen e nanquim para caligrafia, screentone degradê (apesar de nem aparecer o degradê) e digitalizei a imagem.

Para fonte, utilizei uma fonte que encontrei na internet chamada Animace 2.0. Gostei tanto da fonte que devo utilizá-la para o Aquilo que o oceano traz.

Também reorganizei as páginas do mangá, porque os links apareciam de maneira toda bagunçada na barra lateral do Blog.

As fotos ajudam e muito!

Olá, mais uma vez.

Hoje apenas vou falar dos “props”. É o meu jeito carinhoso de chamar alguns objetos, fotos ou recursos que são utilizados como base para desenhar.

Na elaboração da introdução, utilizei muitas fotos. Todo o momento em que eu precisava fazer algum desenho numa posição complicada, tirava fotos para auxiliar na elaboração da imagem. Por exemplo, a cena da sereia na banheira (intro p.4)é muito coplicada quando não se sabe pouco/quase nada sobre perspectiva. Solução, tirar fotos esdrúxulas como esta:

E estiver com dúvida sobre como desenhar uma trança, apele para o cabelo comprido de alguém:

E como é um banheiro? Oras, você não tem um na sua casa? Então aproveite como modelo! Eu mesma fiquei especialmente preocupada com a torneira e pia (também da p.4 da intro):

Outro desenho complicado foi o da flor de lotus em origami (intro p.2). Não só eu fiz a dobradura (instruções no Youtube), como tirei uma foto no ângulo que eu queria. Tudo fica mais fácil, já que a foto justamente torna 2D o que era 3D:

Fiz também o barquinho em origami – o que foi nostálgico, já que não fazia essa barco desde o ginásio!

Tirei muitas fotos de posições de mão, para auxiliar no desenho. Acho que a mão foi o tema mais frequente das fotos porque eu tenho bastante dificuldade de desenhar mãos, ainda.

Bom meu ponto é, desenhar é difícil, mas hoje em dia tempo muitos recursos que tornam mais fácil a vida de uma mangaka iniciante. Meu celular com câmera foi frequentemente utilizado e continuará assim por um bom tempo.

Boa noite!